Texto de Márcio Basso Gomes
Comemorado desde 1960, o Dia da Consciência Negra se tornou feriado municipal há 9 anos. A data lembra a morte de Zumbi, em 1695, líder do Quilombo dos Palmares, uma resistência de escravos.
Entre outras coisas, a data serve para relembrar a importância da
cultura Afro para o Brasil. Inegavelmente os negros trouxeram costumes e
habilidades que contribuíram e muito para o desenvolvimento do País.
Influenciaram a música, a política, a culinária, o modo de vestir, de
arrumar o cabelo etc. E o feriado vem mostrar isto e muito mais, através
de ações em várias partes do Brasil.
Mas ainda em meio a comemorações e lembranças é bom fazer deste dia
um memorial não apenas à consciência negra, mas a tudo e a todos que
contribuíram e contribuem para o crescimento da nação.
Do indígena ao italiano, do português ao boliviano. Do asiático chinês ao turista, outrora conquistador, holandês.
O Brasil não pode e não deve se limitar a pensar na cor de uma
consciência, pois ela não tem cor, religião ou raça. Assim como as
desigualdades afetam a todos, índios, brancos, negros, asiáticos ou
europeus, em maior ou menor grau, a melhor e mais proveitosa consciência
é a consciência limpa, que é quando fazemos tudo o que está ao nosso
alcance para diminuir a fome, a desigualdade, a injustiça e o sofrimento
de pessoas e seres de todas as cores e todas as espécies.
Celebremos, portanto, a consciência limpa! Todos os dias!Márcio Basso Gomes
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