Exploração, conquista e ocupação
da Amazônia no contexto do antigo regime. Amazônia abrange – Brasil, Bolívia,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A região caracteriza-se
pela extensa planície sedimentar aluvial, densa floresta equatorial e maior
bacia hidrográfica.
A exploração, as visões e o
imaginário do conquistador na Amazônia. A conquista e a colonização da região
amazônica foram motivadas por fatores de ordens diversas.
Durante os séculos XVI e XVII, os
exploradores – os rios da Amazônia. Vicente Pizón (1460 –1523) – Em 1490-1546 –
Francisco Orellana.
Primeiras expedições
A partir da expedição de Vicente
Pinzón (1500), descobridor da foz do Rio Amazonas, até por volta de 1570, cerca
de 24 expedições espanholas tentaram penetrar na Amazônia.
Duas delas, a de Francisco de
Orellana, em 1542, e a de Pedro de Ursua/Lopo de Aguirre, 1560-1561, percorrem
totalmente a calha do Solimões – Amazonas.
Expedição de Francisco de Orellana
Os espanhóis, depois de
conquistarem o Perú (1532) com a ajuda das tropas de Francisco Pizarro,
partiram para explorar o noroeste da América do Sul e da Bacia Amazônica.
Orellana – por objetivo encontrar
– forma de produzir especiarias para competir com os portugueses. A expedição
partiu de Cuzco, passando por Quito, cerca de 220 espanhóis a cavalo e quase 4
mil índios.
Expedição de Pedro Teixeira
Em virtude da União Ibérica, os
portugueses receberam ordens para conquistarem o oeste da Amazônia – posse
espanhola. Expedição de Pedro Teixeira – composta por 47 canoas, 70
portugueses, cerca de 2 mil índios remeiros e flecheiros e tendo como guias
Brieba e Toledo, a expedição saiu de São Luís em julho, rumo a Belém – chega a
Quito em 12 meses. Ação dos missionários na Amazônia colonial
No século XVII, vários grupos
percorreram a Amazônia: os sertanistas, em busca de drogas do sertão; as
expedições oficiais comandadas por militares e os sertanistas; tropas de
apresamento e os missionários em busca do índio cativo. A presença dos
portugueses, resultou na ampliação do território, formação de vilas, fortes e
missões na Amazônia.
As missões e fortificações foram
construídas ao longo dos rios Amazonas, Branco, Negro, Madeira, Tapajós e
Xingu. Depois D. João IV dividiu a região entre ordens as religiosas. Os
missionários, sobretudo os jesuítas, opunham-se à escravização dos índios.
Padre Antônio Vieira defendia os nativos, em 1680, restabeleceu a autoridade
dos jesuítas na Amazônia e decretou a liberdade dos índios.
O governo português pretendeu
ocupar a região Amazônica de três maneiras:
com a criação de capitanias reais
e capitanias hereditárias;
e pela ação missionária, com a
ajuda das ordens religiosas e como os Jesuítas, carmelitas, franciscanos e
Mercedários.
De uma maneira geral a política
colonial portuguesa para o indígena consistia em considerá-lo livre, exceto em
alguns casos previstos em lei; Entregá-lo à responsabilidade dos missionários.
Formas de introdução do indígena
na sociedade colonial. Descimento: convencimento missionário e aldeamento.
Administração de Pombal
No século XVIII, com a ascenção
de D. José I, várias tranformações políticas e econômicas em Portugal. O
ministro Sebastião José de Carvalho e Melo – o marquês de Pombal – influenciado
pelas idéias iluministas da Europa, pretendia acabar com a dependência de
Portugal – Inglaterra.
Em 1750, por meio do Tratado de
Madrid, a Espanha ficou com a posse da região do Rio da Prata, recuperando a
Colônia de Sacramento, e a Portugal coube a região dos Sete Povos das Missões e
a Amazônia. A Política centralizadora de Portugal, visava a Amazônia em
detrimento de suas riquezas.
Para isso foi criado a Companhia
de Comércio do Grão-Pará e Maranhão – monopólio das drogas do sertão, até então
nas mãos dos missionários.
Tratados Importantes
O Tratado de Tordesilhas (1494)
definiu as áreas de domínio do mundo extra-europeu.
O Tratado de Lisboa (1681),
devolução pelos espanhóis da Colônia do Sacramento.
O primeiro Tratado de Utrecht
entre Portugal e França (1713), as fronteiras portuguesas do norte do Brasil: o
rio Oiapoque reconhecido limite natural entre a Guiana e a Capitania do Cabo do
Norte.
O segundo Tratado de Utrecht
entre Portugal e Espanha (1715) tratou da segunda devolução da Colônia de
Sacramento a Portugal.
Tratado de El Pardo (1761) –
Anulou o Tratado de Madri.
O Tratado de Santo Ildefonso
(1777) – confirmou o Tratado de Madri; devolveu a Portugal a ilha de Santa
Catarina; ficou a Espanha com a Colônia de Sacramento e a região dos Sete
Povos.
Marquês de Pombal
Em 1759, Pombal expulsou os
jesuítas das colônias portuguesas, especialmente da Amazônia. Em 1798 o
Diretório dos Índios foi abolido em decorrência da corrupção e dos abusos
cometidos pelas autoridades.
Foi criado o Estado do Grão-Pará
e Maranhão, em 31 de julho de 1751, proteger a Amazônia. Francisco Furtado,
meio irmão de Pombal, foi nomeado para governar o novo Estado.
Os portugueses enviaram Francisco
Caldeira Castelo Branco para expulsar os estrangeiros da Amazônia. Em 1616 foi
fundado o forte do Presépio; núcleo da cidade de Belém. A região era domínio
dos tupinambás.
História de Rondônia – Prof. Aleks Von Palitot
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