Foto de Juliany Oliveira |
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 9,5% em 2021 em relação ao ano anterior, atingindo a marca de 10.476 km². Esse índice é o maior desde 2016 e representa uma perda significativa da biodiversidade e dos ecossistemas da região.
Além disso, a intensificação das chuvas e das secas tem causado prejuízos econômicos para a agricultura e pecuária, setores que são vitais para a economia do país. De acordo com o Ministério da Agricultura, em 2020, as perdas causadas pela estiagem na região Sul do país chegaram a R$ 5,5 bilhões.
Outro problema relacionado à crise climática é o aumento da temperatura média no país. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicam que a temperatura média no Brasil aumentou 1,2°C nas últimas décadas. Esse aumento tem impactos diretos na saúde da população, aumentando a incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares.
A crise climática também afeta o abastecimento de água no país. Em 2021, o Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo, atingiu o nível mais baixo de sua história, com apenas 11% de sua capacidade total. A falta de água tem gerado impactos diretos na qualidade de vida das pessoas, além de prejuízos para a indústria e o comércio.
Diante desses desafios, é preciso que o Brasil adote medidas efetivas para combater a crise climática. É necessário investir em fontes de energia renováveis, promover ações de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas, além de adotar práticas sustentáveis na agricultura e pecuária. Somente com ações coordenadas e efetivas será possível minimizar os impactos da crise climática no país e garantir um futuro mais seguro e sustentável para as próximas gerações.
http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/app/dashboard/alerts/legal/amazon/aggregated/
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