segunda-feira, 21 de março de 2022

RESUMÃO DA HISTÓRIA DE RONDONIA

 


Figura MARECHAL RONDON

Nativos americanos habitavam o atual território de Rondônia há milhares de anos, como indicam estudos arqueológicos. Segundo o Tratado de Tordesilhas, esse território pertenceria à Espanha, mas sua exploração só começou no século 18.

Em 1621, durante a União Ibérica, esse território passou a ser administrado pelos portugueses, como parte do Estado do Maranhão e Grão-Pará, separado do Estado do Brasil.

Em 1637, o capitão-mor Pedro Teixeira comandou a primeira expedição portuguesa que percorreu o Vale do Alto Madeira. Em 1647, outra expedição, comandada por Raposo Tavares, explorou os vales dos rios Guaporé, Mamoré e Madeira. Constatou-se que as várias cachoeiras e corredeiras nesses rios tornavam a navegação muito difícil.

Na segunda metade do século 17, começaram a ser instaladas missões dos jesuítas espanhóis no vale do Rio Mamoré, na atual Bolívia.

A descoberta de jazidas de ouro, em 1719, no atual município de Cuiabá, no Mato Grosso, atraiu exploradores à região. Em 1723, Francisco de Mello Palheta, Sargento-Mor do Grão-Pará, explorou o Rio Madeira, indo além da foz do Mamoré. Essa foi uma missão que buscava bases para reivindicar a região para Portugal.

Em 1728, os jesuítas João Sampaio e Manoel Fernandes fundaram a primeira missão religiosa para catequese dos índios, no atual território de Rondônia, na margem direita do Rio Madeira. Chamava-se Santo Antônio das Cachoeiras, atualmente, um subúrbio de Porto Velho. Data dessa época, a fundação da primitiva Capela de Santo Antônio. Essa aldeia tornou-se também conhecida como Santo Antônio do Madeira.

Em 1734, achou-se ouro no Vale do Alto Guaporé. Outras jazidas foram descobertas, nos anos seguintes, e novos povoados começaram a se formar na região.

Nos anos 1740, os índios muras, sentindo-se enganados por um explorador português, atacaram e incendiaram a Aldeia de Santo Antônio.

Em 1742, o Manuel Félix de Lima e outros mineradores, desobedecendo ordens régias para evitar o comércio clandestino de ouro, desceram os rios Guaporé, Madeira e Amazonas e chegaram em Belém, inaugurando uma rota que se tornaria estratégica para o oeste de Mato Grosso (atual Rondônia). Félix de Lima foi preso e enviado para Portugal.

Capitania de Mato Grossoe Cuiabá foi criada em 1748, mas instalada em 1751. Com o Tratado de Madrid, de 1750, a Espanha reconheceu o Mato Grosso como sendo português, mas as disputas territoriais na região continuaram pela segunda metade do século 18. O Mapa das Cortes, de 1749, indica que existiam missões dos jesuítas portugueses na margem direita do Rio Madeira e várias missões espanholas no lado esquerdo do Rio Guaporé.

Em 1748, o Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará enviou uma expedição, com José Gonçalves da Fonseca, para explorar e mapear a navegação fluvial, entre o Grão-Pará e o Mato Grosso, formada pelos rios Madeira, Mamoré e Guaporé. A expedição saiu de Belém, em julho de 1749, e retornou no final de 1750, com dados preciosos sobre a região.

A partir de 1752, como uma política de povoação e proteção das fronteiras, o Governador de Mato Grosso atraiu índios das missões espanholas para missões portuguesas, no lado brasileiro.

A segunda metade do século 18 começou com grandes mudanças no Brasil, devido à administração do Marquês de Pombal (1750-1777). Os jesuítas foram expulsos, em 1759, mas, no Mato Grosso, ficaram por mais alguns anos. Em 1755, Pombal criou Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, cujos interesses tinham relação com a navegação nos rios Madeira e Guaporé. A Aldeia de Santo Antônio foi reconstruída como um entreposto comercial no alto do Rio Madeira e servia de abastecimento para as minas do Vale do Guaporé.

Em 1753, buscando a proteção da fronteira e da navegação no Rio Guaporé, o Governador de Mato Grosso instalou um posto fortificado em Santa Rosa, no local de uma antiga missão dos jesuítas espanhóis, na margem direita do Rio Guaporé (cerca de 4 km abaixo da atual Cidade de Costa Marques). A partir do ano seguinte, Santa Rosa foi atacada pelos espanhóis. Por volta de 1759, foi construído o Forte de Nossa Senhora da Conceição, naquela área, mas destruído por incursões espanholas. Por volta de 1768, o Forte foi reconstruído e recebeu o nome de Bragança, mas uma grande enchente no Rio Guaporé, em 1771, danificou suas estruturas e foi abandonado posteriormente.

Em 1773, o Governador de Mato Grosso buscou um local para a construção de um novo forte na margem direita do Rio Guaporé. Em 1776, começou a ser construído o Forte Príncipe da Beira, a cerca de dois quilômetros de Santa Rosa, abaixo do Rio. O Forte foi concluído em 1783. Nessa época, já vigorava o Tratado de Santo Ildefonso, de 1777. Por estar em plena floresta amazônica, seus custos foram imensos, principalmente pela dificuldade de transporte de materiais, mas também pela dimensão da obra. Foi abandonado no final do século 19 e está atualmente em ruínas.

Em 1821, o atual território de Rondônia estava dividido entre as províncias do Rio Negro (Amazonas) e Mato Grosso.

Na segunda metade do século 19, o Ciclo da Borracha atraiu muitos imigrantes à região.

Em 1864, estourou a Guerra do Paraguay. Em 1866, para proteger a fronteira, o Governo do Brasil enviou soldados para Santo Antônio e ocupou as duas margens do Rio Madeira, naquela área. Em novembro de 1871, o Coronel Church, que estava inaugurando o início da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, registrou a presença desses soldados, nas duas margens. Um Destacamento do Exército foi registrado, no local, em 1892 (veja mapa ao lado).

Em 1870, D. Pedro II autorizou a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Mas apenas poucos quilômetros de ferrovia foram construídos até 1879. Com as dificuldades, as obras foram abandonadas.

Em 25 de janeiro de 1873, foi aberta a navegação do Rio Madeira a navios mercantes de todas as nações, pelo Decreto Nº 5.204. Criou-se uma mesa de rendas no Porto de Santo Antônio e uma alfândega no Porto de Serpa (atual Itacoatiara, Amazonas). Buscava-se facilitar o comércio com a Bolívia.

Em 1908, começou a ser estendida a linha telegráfica de Cuiabá até Guajará-Mirim e Rio Branco, no Acre. Em 1914, foi inaugurada  a Estação Telegráfica Presidente Pena, em Ji-Paraná (atualmente, Museu das Comunicações). Outra estação foi inaugurada em Jaru. Em 1915, foi completada a Linha Telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, um empreendimento chefiado por Cândido Rondon.

Em 1908, em novo empreendimento, começou a ser construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, concluída em 1912. A EFMM foi desativada, em 1972, mas voltou a funcional parcialmente nos anos 1980.

Em 1908, foi criada a Paróquia de Santo Antônio. Em 1914, foi construído um novo templo para a Capela de Santo Antônio. Em 1925, foi criada a Prelazia de Porto Velho, elevada à categoria de diocese, em 1981, e arquidiocese, no ano seguinte.

Em 1942, devido à Segunda Guerra Mundial, começou o segundo Ciclo da Borracha, atraindo mais imigrantes.

Em 13 de setembro de 1943, foi criado o Território Federal do Guaporé, pelo Decreto-Lei № 5.812. Em 1956, passou a se chamar Rondônia, em homenagem Cândido Rondon. Rondônia foi elevado à categoria de estado pela Lei complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981, e instalado em 04 de janeiro de 1982.

Em 1961, a BR-364, ligou Porto Velho a Cuiabá.

Em 2012, foi inaugurada a primeira etapa da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira. Atualmente, é uma das maiores hidrelétrica do Brasil. por Jonildo Bacelar

 


 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Geografia de Rondônia

 

Rondônia

Rondônia é uma das 27 unidades de federação do Brasil e integra a região Norte. Inserido no bioma Amazônia, o clima do estado é o Equatorial Quente e Úmido. Sua cobertura vegetal é composta por florestas e encontra-se, em algumas áreas, espécies de Cerrado.

De relevo pouco acidentado, corre pelo estado o rio Madeira, no qual está instalada a hidrovia do Madeira, pela qual se realiza o transporte de passageiros e cargas. A atividade extrativista possui grande importância na economia do estado, com destaque para a produção de borracha e madeira. Na agricultura, a soja é hoje a principal lavoura.

Leia também: Amapá – estado do Norte do Brasil que se localiza no Hemisfério Norte e no Sul

Dados gerais de Rondônia

·         Região: Norte

·         Capital: Porto Velho

·         Governo: Marcos José Rocha dos Santos (2018-2022)

·         Área territorial: 237.765,240 km² (IBGE, 2019)

·         População: 1.796.460 habitantes (IBGE, 2020)

·         Densidade demográfica: 6,58 hab/km² (IBGE, 2010)

·         Fuso: GMT -4 horas (Horário Padrão do Amazonas)

·         Clima: Equatorial Úmido


Bandeira do estado de Rondônia.

Geografia de Rondônia

O estado de Rondônia localiza-se na porção oeste da região Norte do Brasil. Em território nacional, faz divisa, ao norte e noroeste, com o Amazonas e Acre, e, ao leste e sudeste, com o Mato Grosso. A oeste o estado se limita com a Bolívia. Possui extensão territorial de 237.765,240 km², e se encontra no bioma Amazônia. Apesar disso, características de Cerrado podem ser encontradas em alguns pontos do território.

·         Clima de Rondônia

Tendo como principal fator climático a continentalidade, o tipo de clima predominante no estado é o Equatorial Quente e Úmido. As suas principais características são as altas temperaturas na maior parte do ano, com médias que variam dos 24 ºC aos 27 ºC, e as máximas podem chegar a 37 ºC. Os índices pluviométricos são elevados e variam entre 1600 mm e 2300 mm ao ano. A estação seca é curta e dura, aproximadamente, três meses (entre junho e agosto).

No sul do estado, o clima difere ligeiramente do restante do território, apresentando uma estação seca um pouco mais longa, de cerca de quatro meses, e temperaturas médias que variam entre 21 ºC e 24 ºC.

·         Vegetação de Rondônia

A cobertura vegetal de Rondônia é, na maior parte do estado, marcada pelas espécies características do bioma Amazônia. As florestas são predominantes, como a floresta ombrófila aberta, que cobre mais da metade do território do estado. Há ocorrência de floresta ombrófila densa, campinarana e floresta estacional decidual. No sudeste do território, próximo da divisa com o Mato Grosso, é possível observar manchas de Cerrado.

De acordo com a Embrapa|1|, em 2019, o estado possuía 65,6% do seu território cobertos por vegetação nativa.

Veja também: Floresta Amazônica – maior floresta tropical do mundo

·         Relevo de Rondônia

O estado situa-se em uma região onde há o predomínio de planícies, e, por esse motivo, apresenta relevo pouco acidentado e com altitudes que variam dos 100 m aos 300 m. Há ocorrência de planaltos no oeste do território, onde as cotas podem variar entre 600 m e 1000 m, como a chapada dos Parecis e dos Pacaás Novos.

A maior elevação do estado é o pico do Tracoá ou Jaru, com 1.126 metros.

·         Hidrografia de Rondônia

Um dos principais rios de Rondônia é o Madeira, um afluente do rio Amazonas e que possui mais de 3 mil km de extensão, banhando outros territórios. Destacam-se também os rios:

·         Guaporé

·         Mamoré

·         Jaci-Paraná

·         Ji-Paraná

·         Jamari

·         Mutum-Paraná


Trecho navegável do rio Madeira, em Porto Velho, capital rondoniense. [1]

Demografia de Rondônia

A população de Rondônia é de 1.796.460 habitantes, de acordo com as estimativas de 2020 do IBGE. No último Censo, realizado em 2010, esse valor era de 1.562.409 pessoas, colocando o estado entre os menos populosos do país. De acordo com esse mesmo levantamento, a densidade demográfica de Rondônia é de 6,58 hab/km², ficando na 20ª colocação entre as unidades de federação.

A capital, Porto Velho, é o município mais populoso do estado, com 539.354 habitantes. Em contrapartida, Pimenteiras do Oeste possui a menor população de Rondônia, com 2.148 pessoas. A maior parte da população rondoniense vive nas áreas urbanas, com taxa de urbanização de 73,55% (IBGE, 2010).

A expectativa de vida em Rondônia é a menor da região Norte e a terceira mais baixa do território nacional, com 71,9 anos registrados para 2019. mortalidade infantil do estado foi a segunda maior do Brasil, também em 2019, com taxa de 18,8 mortes a cada nascido vivo.

Mapa de Rondônia


Fonte: IBGE.

Divisão geográfica de Rondônia

O território rondoniense é dividido em 52 municípios, os quais estavam agrupados, até 2018, em microrregiões pelo IBGE. As microrregiões, por sua vez, faziam parte de duas mesorregiões.

Listamos as mesorregiões e suas respectivas microrregiões:

·         Leste Rondoniense

→ Alvorada d’Oeste

→ Ariquemes

→ Cacoal

→ Colorado do Oeste

→ Ji-Paraná

→ Vilhena

·         Madeira-Guaporé

→ Porto Velho

→ Guajará-Mirim

Atualmente, a divisão geográfica é feita por regiões intermediárias e regiões imediatas. Rondônia possui duas regiões intermediárias: Porto Velho, na porção norte e noroeste do território, e Ji-Paraná, nas parcelas ao sul e sudeste. Cada uma delas se divide em três regiões imediatas: Porto Velho, Ariquemes e Jaru; Ji-Paraná; Cacoal e Vilhena, respectivamente.

Acesse também: Regionalização socioeconômica do espaço mundial

Economia de Rondônia

O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia foi de R$ 44,91 bilhões para o ano de 2018, de acordo com o IBGE. O setor de serviços contribuiu com a maior parcela desse valor, correspondendo a 68,2%. A indústria respondeu por 17,5% do PIB em 2018, valor esse que vinha passando por um processo de queda desde, pelo menos, 2010. A agropecuária, por sua vez, correspondia a 14,2% da receita do estado.

extrativismo é uma das principais atividades econômicas de Rondônia, com a extração e produção de madeira, borracha e minerais metálicos.

A indústria do estado se destaca nos serviços essenciais, como na geração de energia elétrica, atribuída principalmente à usina hidrelétrica Santo Antônio. Outro ramo importante é a indústria de transformação, com foco na produção de alimentos e bebidas, e, por último, a construção civil.

O estado de Rondônia é uma das áreas para onde a fronteira agrícola brasileira segue avançando na região Norte do país, e as lavouras de soja têm ganhado cada vez mais espaço na produção agropecuária do estado.

A soja é a principal cultura agrícola de Rondônia. Outros destaques da produção são: milho, mandioca, café, arroz, banana, feijão e cacau. O estado é um grande produtor de carne bovina, principal produto de exportação do estado, leite e mel de abelha.

O avanço da fronteira agrícola transformou a soja na principal lavoura agrícola de Rondônia.

Governo de Rondônia

A sede do governo de Rondônia está estabelecida no município de Porto Velho.

O estado é governado por Marcos José Rocha dos Santos (PSL), que tem como vice-governador José Atílio Salazar Martins (PSL), eleitos em 2018 para mandato de quatro anos. Rondônia é representado, ainda, por dois senadores, oito deputados federais e 24 deputados estaduais.

Infraestrutura de Rondônia

Além das rodovias estaduais, Rondônia é atravessado por seis estradas federais, entre elas a BR-364, que se estende do Acre até o interior de São Paulo, cruzando o território rondoniense de noroeste a sudeste.

O principal aeroporto do estado é o Aeroporto Internacional de Porto Velho. Entre os aeroportos regionais estão os de Ji-Paraná e Vilhena, além de outros classificados como locais, complementares e particulares.

A estrada de ferro Madeira-Mamoré (EFMM) localiza-se no estado e teve sua construção finalizada em 1912. Ela conecta a capital de Rondônia ao município de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia.

O estado dispõe, ainda, da hidrovia do Madeira, considerada a segunda de maior importância da região Norte do país. Através dela é feito o transporte de passageiros e de cargas, principalmente da produção agrícola, óleos minerais e combustíveis.

Cultura de Rondônia

Os aspectos culturais do estado refletem a diversidade de sua população, composta pelos povos indígenas e por migrantes oriundos de diversas partes do Brasil.

Dentre os festejos tradicionais, estão o Arraial Flor do Maracujá e a Festa do Divino. Fica em Rondônia, na capital Porto Velho, a Jerusalém da Amazônia, uma das maiores cidades cenográficas do mundo e onde se realiza a encenação da Paixão de Cristo durante a Semana Santa.

artesanato é também uma importante manifestação cultural do estado. Na culinária, tem-se pratos como tacacá, caldeirada, doce de buriti e torta de cupuaçu.



Feira de artesanato no galpão Madeira-Mamoré em Porto Velho, Rondônia. [1]

História de Rondônia

A exploração do território que hoje conhecemos como sendo o estado de Rondônia teve início ainda no século XVI. Entretanto, a sua consolidação começou com o Tratado de Petrópolis, assinado entre Brasil e Bolívia, que incorporou o Acre ao território nacional e estabeleceu a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, que ligaria o Brasil ao país vizinho. A construção da EFMM atraiu trabalhadores de outros países e regiões do Brasil.

Em 1943 ficou estabelecido o Território Federal do Guaporé. Desenrolava-se, nesse período, o ciclo da borracha, que atraiu nova onda de migrantes.

Como homenagem ao marechal Cândido Rondon, em 1956, a área foi renomeada como Território Federal de Rondônia. Na década de 1960, trabalhadores vieram para o território para a abertura da BR-364 (BR-29 à época). Nos anos 1970 e 1980, um grande contingente de migrantes de outras regiões do país chegou ao território.

criação do estado de Rondônia data de 22 de dezembro de 1981, e ficou estabelecido Porto Velho como sua capital.

 

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