terça-feira, 28 de março de 2023

Desafios da seguraça alimentar no Brasil

 


A segurança alimentar é um dos maiores desafios enfrentados pelo Brasil atualmente. Apesar de ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, ainda há uma grande parcela da população brasileira que enfrenta dificuldades para ter acesso a alimentos nutritivos e em quantidade suficiente para garantir uma alimentação saudável.

 

De acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE, em 2018, cerca de 10,3 milhões de pessoas viviam em situação de insegurança alimentar grave no país. Esse número representa 5% da população brasileira e indica que essas pessoas não tinham acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas, o que pode acarretar em problemas graves de saúde e nutrição.

 

Além disso, a pandemia da COVID-19 também agravou o problema da segurança alimentar no país. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada pelo IBGE, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, mais de 19 milhões de brasileiros passaram fome ou tiveram dificuldades para se alimentar adequadamente.

 

Os dados também revelam que a insegurança alimentar é mais comum em áreas rurais e entre famílias com menor renda. Ainda de acordo com o IBGE, em 2018, 20,1% da população rural brasileira vivia em situação de insegurança alimentar, enquanto nas áreas urbanas esse número era de 3,6%.

 

Para tentar enfrentar esse problema, o Brasil possui programas sociais como o Bolsa Família, que visa garantir a segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. No entanto, esses programas enfrentam desafios, como a falta de recursos e a dificuldade de acesso em áreas mais remotas.

 

Além disso, é importante destacar que a segurança alimentar não se resume apenas ao acesso a alimentos em quantidade suficiente. Também é necessário garantir que esses alimentos sejam nutritivos e seguros para consumo, o que envolve questões como a qualidade da produção, armazenamento e distribuição dos alimentos.

 

Em resumo, os dados oficiais mostram que o problema da segurança alimentar no Brasil é grave e afeta milhões de pessoas em todo o país, especialmente as mais vulneráveis. É preciso um esforço conjunto de políticas públicas, sociedade civil e setor privado para enfrentar esse desafio e garantir o direito humano básico à alimentação adequada e saudável para todos os brasileiros.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/07/inseguranca-alimentar-afeta-61-milhoes-no-brasil-diz-onu.shtml#:~:text=No%20Brasil%2C%2061%2C3%20milhões,aponta%20relatório%20das%20Nações%20Unidas

https://www.ibge.gov.br/busca.html?searchword=pnad&start=440

segunda-feira, 27 de março de 2023

A crise climática global: impactos e desafios para o Brasil.

Foto de Juliany Oliveira 

A crise climática é um desafio global que afeta todos os países, incluindo o Brasil. Os efeitos das mudanças climáticas já são sentidos em todo o território nacional, trazendo desafios que exigem ações imediatas e efetivas para minimizar seus impactos.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 9,5% em 2021 em relação ao ano anterior, atingindo a marca de 10.476 km². Esse índice é o maior desde 2016 e representa uma perda significativa da biodiversidade e dos ecossistemas da região.

 Além disso, a intensificação das chuvas e das secas tem causado prejuízos econômicos para a agricultura e pecuária, setores que são vitais para a economia do país. De acordo com o Ministério da Agricultura, em 2020, as perdas causadas pela estiagem na região Sul do país chegaram a R$ 5,5 bilhões.

 Outro problema relacionado à crise climática é o aumento da temperatura média no país. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicam que a temperatura média no Brasil aumentou 1,2°C nas últimas décadas. Esse aumento tem impactos diretos na saúde da população, aumentando a incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares.

 A crise climática também afeta o abastecimento de água no país. Em 2021, o Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo, atingiu o nível mais baixo de sua história, com apenas 11% de sua capacidade total. A falta de água tem gerado impactos diretos na qualidade de vida das pessoas, além de prejuízos para a indústria e o comércio.

 Diante desses desafios, é preciso que o Brasil adote medidas efetivas para combater a crise climática. É necessário investir em fontes de energia renováveis, promover ações de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas, além de adotar práticas sustentáveis na agricultura e pecuária. Somente com ações coordenadas e efetivas será possível minimizar os impactos da crise climática no país e garantir um futuro mais seguro e sustentável para as próximas gerações.

http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/app/dashboard/alerts/legal/amazon/aggregated/

 

A crise hidrica brasileira: desafios e enfrentamento.

 A crise hídrica no Brasil tem se tornado um tema cada vez mais urgente e preocupante nos últimos anos. Com a intensificação do fenômeno do aquecimento global e as mudanças climáticas, a escassez de água se tornou uma realidade em diversas regiões do país. Além disso, a falta de investimentos em infraestrutura e gestão dos recursos hídricos tem agravado ainda mais a situação.

Os desafios para enfrentar a crise hídrica no Brasil são muitos. Primeiramente, é necessário investir em medidas de conservação e preservação dos recursos hídricos, como o reflorestamento das áreas degradadas, o controle da poluição e o uso racional da água. Além disso, é preciso investir em infraestrutura para garantir o acesso à água potável para a população, especialmente nas regiões mais vulneráveis.

Outro desafio importante é a gestão dos recursos hídricos. É necessário que o governo atue de forma mais efetiva na regulação do uso da água pelos diversos setores da economia, como a agricultura, a indústria e o abastecimento urbano. É preciso estabelecer critérios claros para a outorga de uso da água e garantir que esses critérios sejam respeitados pelos usuários.

Além disso, é preciso investir em tecnologias mais eficientes para o tratamento e distribuição da água. A construção de reservatórios e sistemas de armazenamento também é uma medida importante para garantir o abastecimento em períodos de estiagem.

A conscientização da população também é fundamental para enfrentar a crise hídrica. É preciso incentivar o uso racional da água em todas as esferas da sociedade, desde o consumo residencial até o uso industrial e agrícola. A educação ambiental pode desempenhar um papel importante nesse sentido, ajudando a conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação dos recursos naturais.

Por fim, é preciso que o governo federal assuma um papel mais proativo na gestão da crise hídrica. É necessário que sejam criados programas e políticas públicas específicas para enfrentar o problema, com investimentos adequados e medidas efetivas para garantir o acesso à água para toda a população.

Em resumo, a crise hídrica no Brasil representa um grande desafio, mas é possível enfrentá-la com medidas adequadas e investimentos efetivos. A preservação dos recursos hídricos, a gestão eficiente dos recursos, o uso racional da água e a conscientização da população são fundamentais para garantir a segurança hídrica no país.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Que loucura gostosa é a formação do povo braisleiro!

Parece uma grande loucura a formação do povo brasileiro por que é um resultado da mistura de diferentes culturas e etnias, com a contribuição dos indígenas, africanos e europeus. Cada grupo étnico deixou sua marca na língua, na cultura e na formação dos grupos mestiços que faz da sociedade brasileira uma das maiores variedade etnocultural do mundo.

Os indígenas, primeiros habitantes do território brasileiro, deixaram uma grande contribuição na língua, com palavras como caipira, caju, pipoca, tapioca e tucano, tereré, além de nomes de lugares como Ipanema e Copacabana. Na cultura, sua influência pode ser vista em manifestações como o artesanato, a pintura corporal, as danças e a culinária, com pratos típicos como o açaí, o tacacá e o peixe na brasa.

Os africanos foram trazidos para o Brasil como escravos e deixaram uma grande marca na cultura e na língua. Na culinária, contribuíram com pratos como o feijão, o caruru, o vatapá e o acarajé. Na música, trouxeram ritmos como o samba, o maracatu e o axé. Na língua, influenciaram o português falado no Brasil com palavras como axé, candomblé, moleque, macumba, entre outras.

Os europeus, principalmente os portugueses, foram responsáveis pela colonização do Brasil e introduziram a língua portuguesa e elementos da cultura europeia. Na culinária, trouxeram pratos como o bacalhau, a feijoada e o arroz doce. Na arquitetura, influenciaram na construção de igrejas, palácios e casas coloniais. Na língua, deixaram palavras como jardim, teatro, escola, entre outras.

Os mestiços são o resultado da mistura de diferentes grupos étnicos, como o cafuzo (indígena e africano), o mulato (africano e europeu) e o mameluco ou caboclo (indígena e europeu). Esses grupos possuem características culturais próprias, mas também compartilham elementos das culturas dos grupos de origem. Por exemplo, o samba é uma manifestação cultural que surgiu da mistura de elementos africanos e indígenas.

Em resumo, a formação do povo brasileiro é marcada pela diversidade e pela mistura de diferentes culturas e etnias. Cada grupo étnico deixou sua contribuição na língua, na cultura e na formação dos grupos mestiços. Essa mistura de influências resultou em uma cultura única e rica em diversidade, que deve ser valorizada e preservada como parte da identidade brasileira.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Tecnologia = riqueza x atraso = pobreza: novo sistema de dominação global.

 A dominação do mundo pelos países desenvolvidos tecnologicamente ocorre através da criação e disseminação de tecnologias avançadas, juntamente com a sua comercialização em escala global. Os países desenvolvidos investem pesadamente em pesquisa e desenvolvimento, criando tecnologias inovadoras que lhes dão uma vantagem competitiva. Além disso, possuem um sistema de patentes forte que lhes permite proteger sua propriedade intelectual e cobrar royalties pela utilização de suas tecnologias.


Esses países também controlam a infraestrutura de comunicação global, incluindo a internet e as redes de comunicação por satélite, o que lhes dá uma vantagem na disseminação de informações e na criação de redes de comércio global. Através dessas redes, podem criar acordos comerciais vantajosos e controlar os fluxos de informação e recursos.

Os países com pouca tecnologia mais avançada acabam se tornando dependentes dessas tecnologias desenvolvidas pelos países mais ricos, pois não possuem recursos para desenvolver suas próprias tecnologias ou para competir com os preços das tecnologias estrangeiras importadas. Isso cria uma dependência tecnológica que, em alguns casos, pode levar à subordinação política e econômica aos países desenvolvidos.

Esses países menos desenvolvidos também podem ser alvos de práticas comerciais desleais, como dumping, em que produtos estrangeiros são vendidos a preços mais baixos do que os produtos locais, tornando difícil para as empresas locais competir e, muitas vezes, levando ao fechamento dessas empresas.

Por fim, a dominação do mundo pelos países desenvolvidos tecnologicamente ocorre através do controle das tecnologias avançadas e das infraestruturas de comunicação global, o que lhes dá uma vantagem competitiva na criação de redes de comércio global. Os países menos desenvolvidos acabam sendo dependentes dessas tecnologias e vulneráveis a práticas comerciais desleais.

domingo, 5 de março de 2023

Comunidade Andina de Nações: 4 países com muitas diferenças e semelhanças

 

Comunidade Andina de Nações
Comunidade Andina de Nações

A Comunidade Andina (CAN) é uma organização internacional sul-americana composta atualmente por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Seu objetivo é alcançar um desenvolvimento abrangente, equilibrado e autônomo, por meio da integração andina. O bloco foi anteriormente chamado de Pacto Andino até 1996 e foi criado em 1969 com o Acordo de Cartagena.

Além dos Estados-membros, a CAN possui Estados Associados e um Estado Observador. Os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) são Estados Associados, conforme a Decisão 613 do Conselho de Ministros da CAN, assim como o Chile, a partir da Decisão 645. A Espanha é o único Estado Observador, desde a Decisão 761 do Conselho de Ministros.

Desde sua criação, houve algumas mudanças na composição do grupo. Em 1973, a Venezuela ingressou no Pacto Andino, mas em 1976, o Chile deixou o bloco durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, alegando incompatibilidades com as políticas econômica e de integração. Em 1992, o Peru suspendeu temporariamente sua filiação devido ao seu agressivo programa de liberalização econômica. Em 2005, os países do Mercosul foram incorporados como membros associados, e reciprocamente, os países da Comunidade Andina aderiram ao Mercosul com igual qualidade. Em 2006, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou a retirada da Venezuela da Comunidade Andina devido aos Tratados de Livre Comércio assinados pelo Peru e pela Colômbia com os Estados Unidos. Nesse mesmo ano, o Chile foi reintegrado à CAN como membro associado. Em 2011, a Espanha ingressou na CAN como membro observador.

Os objetivos da CAN incluem promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos países membros, acelerar o crescimento e a geração de empregos produtivos, facilitar a participação dos países membros no processo de integração regional e diminuir a vulnerabilidade externa. Além disso, a organização visa fortalecer a solidariedade sub-regional e reduzir as diferenças de desenvolvimento entre os países membros, procurando uma melhoria persistente no padrão de vida dos habitantes da sub-região.

As principais sedes da Comunidade Andina são a Secretaria Geral da CAN em Lima (Peru), o Tribunal de Justiça Andino em Quito (Equador) e o Parlamento Andino em Bogotá (Colômbia).

Uma das principais conquistas da CAN no campo comercial é a livre circulação de mercadorias andinas no mercado ampliado. Atualmente, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru formam uma zona de livre comércio, em que seus produtos circulam livremente sem pagar impostos. O Produto Interno Bruto (PIB) do grupo é de aproximadamente US$ 700 milhões de acordo com os dados do Banco Mundial de 2018. Caso o bloco fosse um país e tomando o PIB como critério, ele seria a 21ª economia do mundo, à frente de países como Bélgica (23º) Israel (26º). Não da para ignorar a importâcia dessa cumunidade na economia regional e global. Para saber mais acesse https://www.infoescola.com/geografia/comunidade-andina-de-nacoes/

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