quarta-feira, 20 de novembro de 2013

CONSCIÊNCIA NÃO TEM COR

 

                                                 Texto de  Márcio Basso Gomes

Comemorado desde 1960, o Dia da Consciência Negra se tornou feriado municipal há 9 anos. A data lembra a morte de Zumbi, em 1695, líder do Quilombo dos Palmares, uma resistência de escravos.

Entre outras coisas, a data serve para relembrar a importância da cultura Afro para o Brasil. Inegavelmente os negros trouxeram costumes e habilidades que contribuíram e muito para o desenvolvimento do País. Influenciaram a música, a política, a culinária, o modo de vestir, de arrumar o cabelo etc. E o feriado vem mostrar isto e muito mais, através de ações em várias partes do Brasil.


Mas ainda em meio a comemorações e lembranças é bom fazer deste dia um memorial não apenas à consciência negra, mas a tudo e a todos que contribuíram e contribuem para o crescimento da nação.
Do indígena ao italiano, do português ao boliviano. Do asiático chinês ao turista, outrora conquistador, holandês.

O Brasil não pode e não deve se limitar a pensar na cor de uma consciência, pois ela não tem cor, religião ou raça. Assim como as desigualdades afetam a todos, índios, brancos, negros, asiáticos ou europeus, em maior ou menor grau, a melhor e mais proveitosa consciência é a consciência limpa, que é quando fazemos tudo o que está ao nosso alcance para diminuir a fome, a desigualdade, a injustiça e o sofrimento de pessoas e seres de todas as cores e todas as espécies.
Celebremos, portanto, a consciência limpa! Todos os dias!
  
Márcio Basso Gomes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jogos

.