quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

PERFEITO? SIM E NÃO

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Ele reserva a sensatez para o justo; como um escudo protege quem anda com integridade. Provérbios 2:7


17 de janeiro de 2018


Por compreender mal o assunto da perfeição cristã, muitas pessoas vivem uma religião opressora e infeliz. Em relação a esse ponto, o apóstolo Paulo apresenta duas informações aparentemente contraditórias em Filipenses 3:12 a 15. Primeiro ele afirma que não alcançou ainda a perfeição e, em seguida, se coloca dentro do grupo daqueles que “já são perfeitos”. Se pudéssemos perguntar: “Paulo, afinal, você é perfeito”? Ele poderia responder: “sim e não”. Calma, não fique confuso, vou explicar. 


Eu pude acompanhar o nascimento do meu filho. Depois de um exame rápido, a médica disse: ele é perfeito! Todos entendemos o que ela quis dizer. Apesar de não conseguir caminhar, de ter a caixa craniana ainda torta devido ao parto, ele estava perfeito para a idade. Se, ao completar cinco anos, ele ainda estiver sem falar e sem andar, então ele não será mais perfeito. Ele ainda tinha muito o que crescer ao nascer, mas estava dentro do esperado para a sua idade. 

Essa ilustração nos ajuda a entender o que Paulo estava tentando explicar. Quando ele diz que não alcançou a perfeição, estava se referindo ao estado de impecabilidade. Como todos os cristãos, ele ainda não havia alcançado esse estágio da vida espiritual, o qual todos os crentes só alcançarão por ocasião da volta de Jesus. 

No versículo 15, quando o apóstolo afirma que já é perfeito, ele se refere à maturidade cristã. O que Paulo estava tentando dizer é que, para a sua “idade espiritual”, ele tinha tudo o que se esperava de um cristão. 

Podemos perceber esse conceito de perfeição (maturidade cristã) na mensagem de Paulo aos hebreus: “Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da Palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!” (Hebreus 5:12). 

Os hebreus não estavam acompanhando corretamente as fases de crescimento espiritual e, quando deviam estar “perfeitos”, haviam estacionado no conhecimento de Cristo. A aparente contradição na passagem de Paulo em Filipenses, citada acima, se dissipa logo que percebemos que a perfeição à qual ele se referia não era um estado de perfeccionismo e impecabilidade, mas a maturidade que todo cristão pode e deve atingir. 



Não seja perfeccionista. Viva pela fé em Jesus e você encontrará a verdadeira perfeição cristã, que se traduz em maturidade espiritual e contínuo crescimento na graça.

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