domingo, 18 de agosto de 2019

População de Rondônia



Rondônia é o terceiro estado mais populoso da Região Norte com 1 787 279 habitantes, segundo estimativa do IBGE para 2016, sendo superado apenas pelo Pará e Amazonas. No entanto, segundo a estimativa do IBGE, apenas três de seus municípios possuíam em 2016, população acima de 100 mil habitantes: Porto Velho, com 511 219 habitantes, Ji-Paraná, com 131 560 habitantes e Ariquemes, com 105 896 habitantes. Vilhena, por sua vez, é o quarto município mais populoso com 99 934 habitantes.[7][8] A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta de migrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas e mineiros seguidos por gaúchos, capixabas, baianos, matogrossenses e sergipanos, além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.


Povos indígenas de Rondônia


O quadro abaixo Apresenta as terras indígenas a situação a área e quais são eles.



Povos ribeirinhos

Povos ribeirinhos ou ribeirinho é o habitante tradicional das margens dos rios. Estes vivem com as condições oferecidas pela própria natureza, adaptando-se aos períodos das chuvas. Tendo a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência, mas cultivam também pequenos roçados para subsistência (consumo próprio) e também podem praticar atividades extrativistas.

Reconhecimento
As populações tradicionais, entre elas os ribeirinhos, foram reconhecidas pelo Decreto Presidencial 6 040 de 7 de fevereiro de 2007, onde o Governo Federal reconhece a existência formal das chamadas populações tradicionais.

No decreto, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), o governo ampliou o reconhecimento que havia sido feito parcialmente, na Constituição de 1988, aos indígenas e aos quilombolas. Assim as políticas públicas da PNPCT beneficiarão o conjunto das populações tradicionais.[2] Incluindo ainda faxinalenses, comunidade de "fundo de pasto", geraizeiro (habitantes do Sertão), pantaneiros, caiçaras (pescadores do mar), seringueiros, castanheiros, vaqueiro, quebradeiras de coco babaçu, ciganos, entre outros.

Segundo o Joshua Project, os povos ribeirinhos da região Amazônica somam 6 513 mil pessoas.

Em Rondônia a maior parte da população ribeirinha habita às margens do rio Madeira, rio Guaporé, rio Mamoré, rio São Miguel, rio São Domingos, rio Machado e rio Jaci Paraná.

Quilombolas de Rondônia

As comunidades quilombolas são grupos com trajetória histórica própria, cuja origem se refere a diferentes situações, a exemplo de doações de terras realizadas a partir da desagregação de monoculturas; compra de terras pelos próprios sujeitos, com o fim do sistema escravista; terras obtidas em troca da prestação de serviços; ou áreas ocupadas no processo de resistência ao sistema escravista. Em todos os casos, o território é a base da reprodução física, social, econômica e cultural da coletividade. Até março de 2018, a Fundação Cultural Palmares certificou mais de 3 mil comunidades quilombolas, presentes nas cinco regiões do país, com maior concentração nos Estados do Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais e Pernambuco. 

Em Rondônia são identificadas 6 comunidades quilombolas.

A comunidade quilombola Santo Antônio, localizada em São Francisco do Guaporé (RO), foi reconhecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A área quilombola fica na fronteira com a Bolívia, na confluência dos rios São Miguel e Guaporé. Além desta comunidade outras cinco aguardam reconhecimento por parte do Governo.

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