sábado, 29 de junho de 2013

Dividivi de Jonas

Deem graças a Deus, o Senhor, porque Ele é bom; o Seu amor dura para sempre. Salmo 136:1

Da história do “profeta fujão”, eu gosto de dois momentos em especial. O primeiro é sua hospedagem “cinco estrelas” dentro de um grande peixe. O segundo é a árvore que lhe dava sombra, que murchou igualmente ao seu humor. No primeiro caso, muitos acham que Jonas ficou dentro de uma baleia. No segundo, imagino que ele ficou debaixo de uma dividivi.


Para conhecer essa exótica planta, vamos ao Caribe. Lá existe um país cujo nome parece trazer consigo a sensação de estar no paraíso: Aruba. Ir até lá dá a oportunidade de conhecer um mar muito azul, semelhante àquelas garrafas de flúor para enxaguar a boca. Você também encontra areias brancas como se fossem feitas de açúcar de confeiteiro. No entanto, a marca registrada desse lugar inesquecível é uma árvore rara e linda.


Chamadas de dividivi, elas surgem diretamente da areia, com troncos escuros tão retorcidos que parecem ameixas secas esticadas. Seus amontoados de folhas verdes pequeninas parecem pompons esvoaçantes. O interessante é que essas árvores não são muito altas. Pela força dos ventos, elas crescem inclinadas na direção do mar. Mesmo que não haja uma brisa sequer, olhá-las dá a sensação de que tem um vento soprando. Elas são o símbolo das belezas caribenhas.


Obviamente, Nínive não tinha nenhum mar azul à frente, nem nasceria uma árvore de beira de praia nas regiões desérticas do Oriente Médio. Mas a sombra gerada pelas dividivis com certeza seria perfeita para refrescar o calor de Jonas, esperando chover fogo do Céu.
Só que Deus Se compadeceu do arrependimento geral dos ninivitas e perdoou todo o povo. Jonas não gostou, e a árvore que lhe fazia sombra secou, revelando o desagrado do Senhor. Que cena! O profeta estava chateado pela morte de uma planta, mas desejava o fim de toda uma cidade.


Quer um conselho? Perdoe aqueles que erram. Não seja um juiz dos pecados dos outros. Todo mundo tem direito a chegar pertinho da cruz. E que não seja você – nem eu – a impedir. Ser misericordioso é imitar o próprio Jesus. Você verá muita gente mais feliz ao seu redor.

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